Faz duas semanas que vi e ouvi Tom Zé num show fantástico. Muita música boa. Muita criatividade. Muita ironia fina e inteligente. Diversão, prazer e reflexão. Como sempre, marcas registradas do grande artista de Irará, Bahia.
Destaco aqui a Volta do Trem das Onze, uma música-homenagem a Adoniran Barbosa. Antes de executar a canção, Tom Zé conversou com o público. Lembrou que os trens já foram o mais importante meio de transporte no Brasil. Denunciou a irresponsabilidade dos governos que sucatearam ferrovias e acabaram com milhares de kilometros de linhas.
Destaco aqui a Volta do Trem das Onze, uma música-homenagem a Adoniran Barbosa. Antes de executar a canção, Tom Zé conversou com o público. Lembrou que os trens já foram o mais importante meio de transporte no Brasil. Denunciou a irresponsabilidade dos governos que sucatearam ferrovias e acabaram com milhares de kilometros de linhas.
Lembrou que em países muito civilizados, como Suiça e Dinamarca, há trens por toda parte. Há trens nas cidades. Há trens para qualquer cidade. Tudo e todos podem ir de trem. Isso significa menos poluição e melhor qualidade de vida.
Resumi o discurso do Tom Zé. Ele é um ativista dos trens e acredita que bom senso e inteligência farão com que esse meio de transporte volte a ser importante. Na economia. Na vida de cada dia do cidadão. Para mais saber sobre as idéias do artista, segue indicação de reportagem feita pelo O Estado de São Paulo:
Resumi o discurso do Tom Zé. Ele é um ativista dos trens e acredita que bom senso e inteligência farão com que esse meio de transporte volte a ser importante. Na economia. Na vida de cada dia do cidadão. Para mais saber sobre as idéias do artista, segue indicação de reportagem feita pelo O Estado de São Paulo:
A letra de A Volta do Trem das Onze é uma declaração poética das convicções de Tom Zé sobre o papel que os trens precisam desempenhar em nosso mundo:
Pra Iracema em Jaçanã
A esperança parece vã
Mas na maloca, Adoniran
Já se reforça, com tapioca, caldo de rã,
E convoca joca pra derrotar Leviatã e Tio Sam.
A esperança parece vã
Mas na maloca, Adoniran
Já se reforça, com tapioca, caldo de rã,
E convoca joca pra derrotar Leviatã e Tio Sam.
De ferro e bronze
O trem das onze
Voltará,
Em Jaçanã bem de manhã
Apitará.
Comemoremos Mato Grosso eu e Joca
Com Iracema e o Arnesto na maloca.
O trem das onze
Voltará,
Em Jaçanã bem de manhã
Apitará.
Comemoremos Mato Grosso eu e Joca
Com Iracema e o Arnesto na maloca.
Soja disse que este ano vem
Andar de trem,
E o milho vai querer também
Andar de trem,
Feijão disse que ninguém vai ficar sem
Andar de trem.
Inês e todo o pessoal da Mooca e do Belém
Andar de trem.
Andar de trem,
E o milho vai querer também
Andar de trem,
Feijão disse que ninguém vai ficar sem
Andar de trem.
Inês e todo o pessoal da Mooca e do Belém
Andar de trem.
Frankfurt, Roma,
Europa forte,
É povo rico de toda sorte,
Tudo barateia nesse transporte;
Até Las Vegas,
Ó trem carregas pra Nova Iorque,
Mas aqui o gringo tirou o trilho
Pra não deixar trem passar.
E para encerrar conversa com boa música, aqui vai o vídeo
com Tom Zé cantando A Volta do Trem das Onze:
Europa forte,
É povo rico de toda sorte,
Tudo barateia nesse transporte;
Até Las Vegas,
Ó trem carregas pra Nova Iorque,
Mas aqui o gringo tirou o trilho
Pra não deixar trem passar.
E para encerrar conversa com boa música, aqui vai o vídeo
com Tom Zé cantando A Volta do Trem das Onze:
OLÁ AMIGO , MUITO BOM . SOU EX FERROVIÁRIO DA FEPASA . VEJA MEUS VIDEOS
ResponderExcluir"POESIA FERROVIÁRIA"
NO YOU TUBE ; DESENVOLVI VÁRIOS TEMAS .
VALEU MANO.
JOSÉ MARQUES -